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domingo, 25 de maio de 2014

Como saber se o cachorro está com febre e como proceder ?



Existem termômetros especiais que ajudam a medir a temperatura através da orelha do cachorro.
É uma forma mais prática – porém mais cara – de saber se seu cachorro está com febre.

Então, como medir a temperatura do cachorro com um termômetro normal
Você vai precisar de um termômetro. Não precisa ser um termômetro específico para cães (embora sejam vendidos, são iguais aos nossos).
Compre um termômetro comum para seres humanos e deixe-o reservado para o uso no seu cão.

1. Sacuda o termômetro até o nível do mercúrio ou a temperatura estiverem marcando pelo menos 35 graus.

2. Lubrifique o termômetro com Vaselina ou algum gel lubrificante.

3. Se seu cão for agitado, peça pra alguém segurá-lo pra você.
O ideal é que ele esteja deitado para que não haja o risco dele sentar no termômetro.

como medir a temperatura do cachorro3. Introduza 1/3 do termômetro no ânus do seu cão.

4. Deixe por 1 a 2 minutos.

5. Cheque a temperatura no termômetro.

6. Não esqueça de limpar o termômetro após o uso


Como baixar a temperatura em casa ?

O ideal é que você leve-o ao veterinário se confirmar que a temperatura do seu cão está acima dos 40 graus.
Caso queira tentar diminuir a temperatura, veja o que você pode fazer:

- faça seu cachorro beber bastante água. Se ele não aceitar água normal, tente água de coco natural.

- se ele estiver com tremores, cubra-o com uma manta leve, fique ao seu lado o máximo possível para ele se sentir reconfortado.

- um banho morno quase frio pode ajudar a diminuir a temperatura do corpo.

Mas não se esqueça que a A maioria dos quadros febris é provocada por doenças infecciosas comuns e de curta duração. No entanto, como a febre pode também ser um dos sintomas de várias enfermidades diferentes, é indispensável estabelecer com o veterinário o diagnóstico diferencial para orientar a conduta terapêutica.




Você sabia que cães também têm dentes de leite?


Veja mais sobre o assunto:

Os dentes de leite nascem por volta de um mês de idade, na época do desmame, quando os filhotes começam a se alimentar sozinhos.

A troca de dentes ocorre perto dos quatro meses de idade e pode se estender até o sétimo mês de vida. Às vezes acontece tão rapidamente que muitos tutores nem notam. Os dentes de leite são normalmente engolidos pelo próprio cão.

Alguns cães ficam muito ansiosos e podem querer roer objetos, daí a importância de fornecer brinquedinhos próprios para pets.

Os filhotes apresentam 28 dentes de leite que mais tarde serão substituídos pelos dentes permanentes. Um cão adulto tem 42 dentes (20 na mandíbula superior e 22 na mandíbula inferior).

Normalmente não é necessária nenhuma intervenção, tipo puxar ou extrair os dentes “moles” durante esse período de troca. Você pode ajudar o filhote oferecendo brinquedos que sejam adequados a esse período da vida e que irão aliviar o desconforto que os dentes em nascimento causam. O incômodo será aliviado com a mastigação de brinquedinhos.

As gengivas inchadas e algum sangramento podem ser observados quando o dente de leite se solta, mas não se assuste, isso é perfeitamente normal.

Raças de pequeno porte, como os maltêses e yorkshires, podem sofrer com a chamada dentição dupla: quando dentes de leite não caem na época apropriada e ficam “aderidos” aos dentes permanentes. Isso ocorre com mais frequência nos dentes caninos.

Os donos de cães dessas raças devem ter atenção nos dentes durante essa época. Se os dentes de leite ainda não tiverem caído durante este período dos quatro aos sete meses, possivelmente seja necessária intervenção veterinária para extração.

A dentição dupla favorece a formação de placas bacterianas, tártaro e infecção das gengivas, não é aconselhável ignorá-la.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Conhecendo outra doença tão perigosa quanto a cinomose



Anaplasmose - o que é  ?

Anaplasmose é uma doença infecciosa que é causada pela bactéria Anaplasma phagocytophilum ou Anaplasma platys que ataca as células brancas do sangue. Anaplasma foi anteriormente conhecido como Ehrlichia, assim você pode ouvir esta doença referida como Erliquiose. 


Tanto cães como gatos podem ser infectados o Carrapato transporta esta bactéria para o animal através da picada. Avalia-se que esse carrapato deverá se alimentar por 24 horas ou mais, para transmitir a infecção podendo ainda, infectar o seu cão ou gato com outros parasitas, incluindo a bactéria que causa a doença de Lyme ou outros tipos,
causando assim, infecções múltiplas.


Quais são os sintomas de Anaplasmose? 
 
Muitos animais de estimação têm infecções assintomáticas. Os sintomas da anaplasmose desenvolvem-se de repente. Os mais comuns são febre alta, letargia, dor nas articulações e inchaço (isso pode ser dramático). A perda de apetite aparece e eles não se locomovem, ficam tristes e parados. Outros sinais de infecção incluem vômitos, diarréia e sinais neurológicos. 

Alguns animais de estimação podem desenvolver danos no fígado e rins, como resultado dessa infecção. Outros animais podem desenvolver hemorragias que aparecem como hemorragias nasais, sangue na urina sendo esta última, mais grave. 

Como é Anaplasmose é diagnosticada?
 
Através de exame de sangue cujo teste serve para Anaplasmose, doença de Lyme,
erliquiose canina, bem como para dirofilariose.


Em pacientes com sintomas de Anaplamose, é urgente um hemograma completo (CBC) e perfil bioquímico. O exame avalia as células que circulam na corrente sanguínea.
A maioria dos pacientes com Anaplasmose terão a contagem de células anormais.
Os glóbulos brancos (WBC), o os vermelhos (RBC), bem como a contagem de plaquetas são geralmente baixos.
As plaquetas são necessárias para a coagulação do sangue, qualquer alteração, podem ocorrer hemorragias.
O perfil bioquímico é muito importante para avaliar os órgãos internos garantindo que não há comprometimento.


Qual o tratamento? 


Doxiciclina é um antibiótico usado para tratar Anaplasma. A dose é de uma ou duas vezes ao dia, dependendo da situação, durante 4 semanas.
Às vezes, é necessário que o tratamento se prolongue por mais tempo; especialmente se houver outras infecções envolvidos. É comum achar que cães com anaplasmose são co-infectados com a bactéria Lyme.
Em casos graves, a internação para tratamento avançado é muitas vezes necessária.
Qual é o prognóstico? Com o tratamento adequado o prognóstico é bom.
A maioria dos animais responde dentro de 1-4 dias e se recuperam completamente ao longo de um período de semanas.


Como evitar? 


O Controle efetivo do carrapato é vital. Aplicação mensal de medicamentos controle do carrapato é atualmente a melhor forma.
Os carrapatos que transmitem essas doenças são ativos sempre que a as temperaturas estão quentes, mas mesmo no inverno, como prevenção, é preciso. É recomendável durante todo o ano.

 Ter essa infecção não livra o animal de ter novamente a doença.
 
Posso “pegar” a Anaplasmose do meu animal de estimação? 
 
Não, você não pode ser infectado diretamente pelo seu animal de estimação.
Os seres humanos adquirem a Anaplasmose da mesma forma que os animais, por picada de carrapato.


Atenção: Se seu animal está infectado, então Anaplasma está na sua área.
 
Combata o carrapato, ele é o grande vilão da história toda. Lembre-se que o carrapato pode ficar por até 10 anos no ambiente, em estágio letárgico, sem se alimentar, esperando somente que um hospedeiro apareça para que ele volte à vida. Então, tenha em mente o seguinte, combater o carrapato é fundamental para a saúde dos humanos e dos animais, a desinfecção deve ser geral, ou seja, nos animal e também no ambiente, lembrando sempre de desinfetar até o teto dos ambientes pois os carrapatos sobem as paredes para encontrar qualquer frestinha para se esconder. 

Existem muitos produtos para  desinfecção do ambiente mas, na minha opinião, o melhor método é a "vassoura de fogo"
Se o seu animal está triste e sem comer, não perca tempo, consulte o seu Veterinário,
ele pode está infectado e essa doença mata o cão ou gato em pouco tempo.






Até hoje meu coração dói...











Nosso pequenino, lutava todos os dias para melhorar, parecia não se importar com as agulhadas que levava, os remédios que tomava e a comida que eu, com toda minha esperança, fazia-o comer. 
Na minha cabeça tudo processava-se da seguinte forma, tenho que mantê-lo aquecido, alimentado, medicado e extremamente estimulado, por esta razão eu conversava com ele dia e noite, a todo instante dizia o quanto o amava, o quanto precisava que ele lutasse e que não se entregasse àquela doença maldita. 
Pedia a Deus forças para continuar a ter fé e lutar. Lembrava que minha mãe sempre dizia que quando teve a mim e minha irmã, não tinha experiência alguma, mas por instinto, todo tipo de comida forte, angú com leite, mingau de fubá com bertalha e ovo, entre outras "delícias" que inventava, nos dava simplesmente por saber que aqueles alimentos nos deixariam fortes e não adoeceríamos. 
Da mesma forma eu agia com o Baby, fazia sopões, vitaminas de frutas, caldos com pés de galinha, o famoso mingau de fubá da minha mãe, enfim, tudo que eu sabia que era forte, por instinto dava a ele na seringa. 
Aprendi a aplicar o soro de hidratação subcutâneo (sob a pele), fazendo bolsões de soro para mantê-lo hidratado, aplicar as doses do soro cino-globulin, fazer fisioterapia e inventar mil e uma maneiras de fazer com que o Baby se sentisse cada vez mais amado e estimulado. O importante pra nós é que ele se sentisse amado, e que não havíamos desistido de lutar por ele. Passei os piores meses do alge da doença dormindo com o Baby deitado sobre meu peito, eu tinha muito medo que ele morresse sozinho e pensava comigo, se for pra ele morrer, estarei com ele até o último instante.
Mas com todo nossos esforços, começaram a aparecer feridas pelo corpinho dele, infelizmente, mais uma sequela da cinomose chamada sarna demodécica, e mais uma vez nosso bebê precisou de forças para superar mais este sofrimento.
A sarna demodécica (sarna negra) foi mais um duro golpe, os pelinhos começaram a cair e meu Baby tão lindo ficou com a pelagem cheia de peladas negras mas este era o menor dos problemas, a demodécica ataca em casos de baixa imunidade, isto significava que meu Baby estava ainda mais fraquinho e, as feridas abertas e infeccionadas eram janelas abertas para outras infecções, era mais uma coisa para colocar a vida do meu Baby em risco e, mais uma vez me fortaleci e lutei por ele. 
Fizemos exames específicos, raspado de pele e cultura antibiograma do sangue e da secreção das feridas para saber exatamente qual antibiótico deveria tomar, o tratamento seria longo e apenas para se ter o controle da doença pois este tipo de sarna não tem cura, apenas controle.
Após alguns meses de tratamento os resultados começaram a surgir e a pelagem do Baby voltou a nascer e cobrir todas as áreas afetadas, finalmente nosso querido havia vencido mais uma batalha.






quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Muito tempo passou e o Baby venceu a cinomose


Muito tempo já se passou desde a útima vez que postei aqui, sinceramente nem me lembrava de ter feito este blog, o gmail excluiu minha conta e fiquei muito tempo sem conseguir acessar o login de acesso, mas o importante é que estamos de volta e o meu Baby venceu a cinomose, está lindo, forte e saudável. Voltou a andar e leva uma vida super normal, hoje ele está com 5 anos de idade e é papai de duas outras crianças ltão lindas quanto ele. O importante é que a história dele serviu e serve de exemplo para muitos outros peludos, criei uma comunidade no orkut chamada Meu Poodle Venceu a Cinomose e lá tem quase dois mil usuários, muitos peludos foram e são salvos ainda hoje, e não é porque meu Baby se curou que abandonei a luta contra a cinomose, pelo contrário, fomos tão abençoados com a cura do Baby que sentimos ter o dever de ajudar a outros pais desesperados. Prometo voltar em breve com mais notícias e informações sobre o tratamento do Baby e de outros peludos da comunidade.



terça-feira, 30 de outubro de 2007

Todos vibramos com sua evolução

Exercitando na lagoa, cada conquista, uma vitória

Baby um exemplo de luta

Esperança renovada a cada semana

Com um mês de acupuntura, meu bebezinho que até então se arrastava pela casa, começou a levantar o corpinho e andar igual a um coelhinho, não trocava as patinhas e não aguentava o peso do corpo se estivesse parado, também andava tortinho, mas o importante é que não desistia e lutava dia-a-dia pra voltar a andar normalmente. O Dr. Eduardo nos recomendou que ele se exercitasse em um local onde o piso fosse áspero, pois ajudaria a ficar mais firme.

A esperança que veio das agulhas



Começamos uma procura desesperada para encontrar um veterinário homeopata que fizesse acupuntura, o Baby havia perdido o movimento das perninhas trazeiras e se arrastava pela casa, uma visão tenebrosa para quem já o tinha visto nos melhores dias, correndo e brincando. Sempre mantendo a fé, comecei a perguntar a todos se conheciam um veterinário que pudesse fazer a acupuntura nele. Nem imaginávamos o quanto nos custaria este tratamento, apesar da não ser-mos ricos, colocamos a saúde e recuperação do Baby como prioridade e mais uma vez fomos abençoados, pois surgiu em nossas vidas o Dr. Luis Eduardo, uma pessoa incrivelmente simples, que não se colocava num pedestal por ter um diploma. Com ele tudo se tornou muito mais fácil de entender, com paciência me explicava todos os detalhes da doença, da paralisia, dos tremores e repuxões, de cara gostei dele, não desfazendo do outro veterinário, o Dr. Hélio que também atendia o Baby, ambos foram de vital importância para a cura e recuperação dele. O Dr. Eduardo nos deu esperança de que a paralisia era temporária, mas tínhamos que trabalhar duro para que ele melhorasse e fortalecesse a musculatura. Ensinou-me fazer massagens e exercícios fisioterápicos e recomendou acupuntura duas vezes por semana, então, começamos a terapia de modo bem agressivo e já na primeira sessão, começamos a sentir que o Baby ia ficar bom. Aprendemos com esta experiência que animais são iguais às crianças e que os veterinários devem ser iguais aos pediatras, portanto, se o seu animal não se sente à vontade com o veterinário dele, se não há empatia entre eles, mesmo que o veterinário seja uma sumidade em sua área, o tratamento não será tão eficaz, o animal tem que confiar na mão que o toca, e foi isto que aconteceu com o Baby ao encontrar o Dr. Eduardo.

Descobrindo com horror a verdade




Meu romance com o Baby foi casual, porém instantâneo, nós já tínhamos três cães e com o meu acidente, morte da minha sogra, depressão de filho adolescente, fisioterapia, trabalho, etc., etc, etc, tudo estava muito difícil e complicado, mas o Baby, desde que nos vimos só nos trouxe alegrias, inteligente, faceiro, fofoqueiro, mentor intelectual de todas as artes e bagunças que os outros filhotinhos faziam.

Mas como nada é perfeito, nossa paz de espírito já tão abalada por tantas tragédias, mais uma vez foi atingida cruelmente, o nosso amado Baby Rex no dia 08 de outubro, começou a passar mal , vomitou uma espuma branca e gosmenta e em seguida começou tremores e repuxões no corpo todo, liguei para o veterinário que me disse ser efeito da doxiciclina que ele estava tomando há 10 dias por que teve uma diarréia insistente e o bendito profissional julgou, sem nenhum exame laboratorial, que fosse doença de carrapato. “Isto é uma grastroenterite devido ao uso da doxi, dê ranitidina que ele melhora”. Nem preciso dizer que nesta noite não dormimos, meu Baby tão amado e faceiro, gemeu a chorou à noite toda e eu junto com ele. Pela manhã, liguei para outro veterinário que atende em casa e solicitei uma visita, queria ouvir uma segunda opinião, chegaria por volta das dez horas da manhã, mas para meu desespero completo, meu Baby fez uma convulsão e tivemos que levá-lo às pressas para a emergência onde recebemos o triste diagnóstico, CINOMOSE. A médica que o atendeu me mandou pra casa, dê gardenal e novalgina para aliviar a dor e se acredita em Deus reze, pois com essa doença, em 99% dos casos são de óbito e nos restantes, seqüelas graves como cegueira, retardamento ou paralisia. Gente, eu não consigo descrever o que senti naquele momento, parecia que o chão estava sumindo e um enorme buraco se abrindo, comecei a chorar, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo,pensei, meu Deus até quando vai continuar acontecendo tanta coisa ruim na minha vida? Não agüentava mais e justo agora que eu estava começando a recuperar um pouco da minha alegria, não consigo entender o porquê disso. Senti-me derrotada e infeliz, chorando liguei para minha mãe e minha irmã, pedi que fizessem uma corrente de oração por meu Baby, não conseguia de modo algum pensar na hipótese do meu bebezinho morrer. Desde então não dormimos uma noite completa sequer, com o sofrimento do nosso Baby, sinceramente tinha hora em que dava uma vontade louca de chutar a “P...” do balde e mandar tudo pro espaço. Que doença maldita! E o pior de tudo eram os remédios, você dava remédio para a cinomose e acabava com o fígado e os rins do bichinho. Meu Baby fez uma grastroenterite brava, a pressão baixou a tal ponto que achamos que ele estivesse morrendo. Meu marido chegou a me alertar para o pior, “amor se prepara, pois parece que ele está dando o último suspiro”. Vocês não imaginam o que é isso, você ver a vida se esvaindo, o corpinho inerte... Dá um desespero tão grande, uma solidão tão profunda...Foi neste desespero, no auge da revolta e medo que gritei bem alto: “Eu não aceito isto !” E sem mesmo saber o que fazia, fui para a cozinha aos prantos. Eu tenho muita fé em Deus e ele sempre me responde e nesta noite por incrível que possa parecer, não foi diferente. Ele atendeu a minha oração de imediato, quando cheguei à cozinha, fiz uma oração a São Francisco de Assis e a N. Senhora, também acendi uma vela, pedi com tanto fervor, que eles não deixassem o meu Baby sofrer mais, que se fosse a vontade de Deus, que ele se fosse sem dor, pois ele não merecia sofrer tanto. Quando levantei meus olhos, a primeira coisa que vi foi o pote de sal, peguei um pouco e corri para o quarto e coloquei um pouquinho de sal na língua do meu Baby, fiz isto na fé, mas estava preocupada por que a minha mãe sempre me disse que isso é muito perigoso, pode dar um pique de pressão e a reação pode matar, mas com o meu Baby aquele sal foi da vida, na mesma hora despertou como se saísse de um sono profundo de vários meses seguidos, meu marido ficou pasmo, todos ficamos na realidade. Meu marido pegou a ração de latinha, coisa que todo cachorrinho ama e começou a dar pra ele, por incrível que pareça, ele estava faminto e comeu toda a ração, levantou, pulou da cama e foi beber água, um verdadeiro milagre.

Começamos a nos revezar durante a noite tomando conta do sono do Baby ficamos iguais a dois zumbis, nervosos e estressados, O Baby gemia a noite inteira e não sabíamos o porquê, como era ainda um bebê, estava com apenas quatro meses, tínhamos medo de dar muitos remédios. O cansaço não nos deixava ver o que estava diante de nós, ele pegou um resfriado e não conseguia respirar pelo nariz, ficava com a boca aberta e a lingüinha pendurada pra fora, liguei pro veterinário e ele receitou um xarope infantil que já resolveu o problema na primeira dose e desde o fatídico dia em que recebemos a notícia da cinomose, nosso Baby e nós conseguimos ter a primeira noite completa de sono, graças a Deus, eu não sabia se suportaria mais tempo, isto foi no dia 24/11/2005, quase dois meses após a confirmação da cinomose.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

E o poodlezinho marrom?


Como eu não parava de falar dele, na semana seguinte retornamos à Praça e lá estava ele, magrinho e muito frágil dentro da gaiolinha. Quando o peguei ele ficou trêmulo e fez xixi em mim, estava aterrorizado, um verdadeiro crime, não sei como as pessoas têm coragem de agir assim, naquele momento, decidimos que não deixaríamos aquele filhote ali exposto, e foi assim que o Bobby entrou em nossas vidas.

O coração fala alto



E os nossos corações não nos deixavam esquecer os outros bebês que haviam ficado lá na Praça, por fim, não resistimos e voltamos. Meu pensamento e preocupação estavam num outro filhotinho de poodle que lá estava ele era mais novo que o Baby, nem mesmo os dentinhos haviam nascido, era marrom bem clarinho, mas como as perninhas dele eram bem compridinhas, todos percebiam que ele ficaria grandinho quando adulto, pois não era um “micro-toy”. Por causa disso, acho que ele também não era alimentado direito, retardando o seu crescimento para parecer menor diante dos olhos de possíveis compradores. Este filhotinho marrom não pesava mais do que 180grs e na boca não tinha sequer um prenúncio de nascimento dos dentinhos. Quando chegamos à Praça este filhote de poodle em especial não estava lá, pensei que havia sido vendido, mas ele estava doente e a moça não o levara para expor, mas em compensação, havia muitos outros filhotes de york, pastor alemão, pincher, poodles vermelhos e chow-chow, praticamente todos vendidos, com exceção dos dois filhotes de chow-chow, eles eram um casal de irmãos com apenas 45 dias de nascidos, eram totalmente negros e pareciam filhotes de gorilas e não de cães, eram lindos demais. Pedimos pra segurar e pudemos ver como eles estavam assustados, na hora que os pegamos, eles fizeram xixi em nós e seus corações pareciam que iam sair do peito, na mesma hora meu marido decidiu levá-los pra casa, a moça estava cobrando uma fortuna por esses dois filhotes, mas a decisão já estava tomada, ficaríamos com os dois bebês de qualquer modo, mas eu estava preocupada, pois quando crescessem teríamos um enorme problema para evitar que cruzassem. Mas Deus sabe o que faz e minha outra paixão, minha sobrinha e afilhada Mary, estava se sentindo muito só por ser filha única e tentava há muito tempo convencer seus pais a lhe dar um cachorrinho, eu já havia conversado com a minha irmã a respeito e ela já estava quase cedendo, mas o problema era o meu cunhado, como moram em apartamento e já haviam tido uma experiência estressante com um pincher, ele estava irredutível, não queria nenhum animal. Lá da Praça mesmo resolvi ligar pra minha irmã, falei com ela dos filhotes de chow-chow e que eu queria dar a fêmea para minha sobrinha, pois de qualquer forma ficaríamos com os dois bebês, como por milagre minha irmã me disse que podia levar a filhotinha sim, que o importante era que a Mary ficasse feliz, e foi desta maneira que o Joey e a Minna entraram em nossas vidas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Recomeçando a ser feliz


Na semana seguinte a sua chegada, nosso lindo bebê continuava a nos encantar com sua alegria e peraltices, compramos um montão de brinquedinhos e ele estava feliz. Continuava sentindo-se um astro e adorando fotografias, foi uma semana de descobertas, parecia que ele havia nascido em nossa casa, pois não chorava nunca e era pura alegria. Começamos a viver momentos de muita felicidade, foi como recomeçar uma nova vida.


Sua chegada foi registrada com muitas fotos






As fotos não ficaram lá essas coisas, mas dá pra mostrar como estávamos felizes e amando muito aquele filhote que Deus nos deu. Ele também parecia adorar fazer poses pra ser fotografado, e desde o início mostrava que a nossa relação seria um profundo laço de amor.

O início da nossa história



O dia 03 de setembro de 2005 foi um dia marcante na minha vida, depois de quase três anos de recuperação de um grave acidente, foi neste dia que eu saí de casa pela primeira vez, e nunca imaginei que do nada, uma figurinha linda e peluda entraria em nossas vidas. Quando passamos por uma Praça de Jacarepaguá, de dentro do carro avistei uma gaiolinha e dentro dela uma bolinha de pêlos, foi tudo muito rápido, mas o amor foi fulminante. Pedi que meu marido parasse o carro e voltamos de ré até onde uma moça vendia alguns cães filhotes, fiquei impressionada ao ver o tamanho das gaiolas e meu coração se recusava em sair dali sem levar comigo aquele bebezinho. Pedi pra segurá-lo e a moça me entregou aquela criaturinha que no mesmo instante começou a me lamber, cobrindo meu rosto de “beijinhos”. Na mesma hora falei pro meu marido que eu queria aquele filhote, que não poderia deixá-lo ali naquela gaiolinha, que eu sentia que ele era meu... Meu marido negociou com a moça e trouxemos o peludinho pra casa, demos a ele o nome de Baby Rex.

Aquela criaturinha linda entrou em nossas vidas trazendo muitas alegrias, ele faria três meses no dia 07/09 e segundo a moça que o vendeu, já havia tomado uma dose de vacina da cinomose. Com todo amor levei meu novo “filho” pra casa, depois de ter passado por tanto sofrimento, aquele era o meu momento mais feliz e todos que conheciam o conhecia se apaixonavam imediatamente, ele alem de lindo, fofo e carinhoso, era extremamente carismático também, mas quem não amaria esta coisinha mais linda?